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LINO VILLAVENTURA APRESENTA TEXTURAS E EXPERIMENTAÇÃO PARA O SPFW N57

No segundo dia da São Paulo Fashion Week N57, o renomado estilista Lino Villaventura apresentou sua coleção de inverno 2024, surpreendendo o público com sua abordagem marcante e inovadora. Com 45 anos de carreira, Villaventura não decepcionou, trazendo à passarela 45 produções que refletem sua obsessão pela superfície do tecido e sua habilidade única em criar peças que desafiam as expectativas.





Em um bate-papo pré-desfile para a revista Elle, o estilista revelou sua paixão pela manipulação do tecido, destacando que sua inspiração vai muito além do simples patchwork. "Existe toda uma manipulação em cima do tecido, a ponto de não se conseguir distinguir mais o que aconteceu com ele. É um quebra-cabeça de texturas, estampas e bordados", comentou.



Na passarela, essa obsessão se materializou em vestidos longos e médios com pontas assimétricas ou versões mini, que apresentavam volumes e efeitos de dobradura. Os casacos também receberam destaque, exibindo o mesmo cuidado com os recortes e colagens no revestimento, garantindo facilidade no uso sem abrir mão do estilo marcante de Villaventura.


Além das peças de festa, o estilista explorou experimentações esportivas, principalmente em modelos masculinos. Conjuntos de agasalho com capuz e bermudas com bolsos aparentes receberam nervuras em tecidos reflexivos ou tonalidades fluorescentes, criando um efeito futurista que dialoga com o conceitual, mas mantendo a funcionalidade como prioridade. "A moda, acima de tudo, precisa ser feita para o corpo, ter um respeito com o corpo humano. Caso contrário, vira coisa para pendurar na parede", ressaltou Villaventura.



O desfile também foi marcado pela presença de modelos veteranas que fizeram história na carreira do estilista e no próprio SPFW, como Eliana Weirich, Vivi Orth, Isabella Fiorentino e Daniela Rotelli. Essas top models foram essenciais para valorizar as formas e materiais únicos das criações de Villaventura, que mais uma vez apostou na base de nervuras armada com arame para dar tridimensionalidade às peças.


Entre as novidades apresentadas, destacam-se o vestido plissado assimétrico em Marina Dias, os recortes de tecido bordado com paetês em Carmelita e o trabalho de paetês coloridos bordados como se fossem vitrais. No bloco masculino, cores vibrantes como verde-menta e verde-limão dominaram conjuntos em materiais reflexivos ou plastificados, trazendo uma leveza e modernidade às peças.O desfile culminou em looks monocromáticos em preto, branco e tons de bege e dourado, demonstrando a versatilidade e a sofisticação da coleção.


Com sua habilidade ímpar em criar peças que desafiam convenções e celebram a individualidade, Lino Villaventura mais uma vez se destaca como um dos grandes nomes da moda brasileira, mantendo seu legado de inovação e criatividade vivo e pulsante.

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