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LOUIS VUITTON PARA A SEMANA DE MODA DE PARIS INVERNO 2025

Na Semana de Moda de Paris, Nicolas Ghesquière embarcou em uma viagem no tempo, transformando a passarela da Louis Vuitton em uma estação ferroviária imaginária. O desfile, ambientado no pátio de um prédio abandonado que um dia abrigou uma empresa ferroviária dos Rothschilds, trouxe à tona a nostalgia das grandes viagens do século XIX, mas com um olhar voltado ao futuro.


Créditos/Fotos: Vogue Runway
Créditos/Fotos: Vogue Runway

O espetáculo começou antes mesmo da primeira modelo pisar na passarela: os convidados foram recebidos ao som do icônico Trans-Europe Express, do Kraftwerk, que também assina uma colaboração exclusiva com a maison. O grupo alemão, símbolo da fusão entre tecnologia e arte.


Os looks refletiam essa dualidade. Camadas sobre camadas, como se cada peça carregasse consigo histórias de jornadas passadas – trench coats impermeáveis, mantas estilizadas, sleep dresses elaborados e macacões que remetiam a pijamas listrados evocavam a intimidade das viagens noturnas. Mas foi na alfaiataria estruturada e nos materiais tecnológicos que Ghesquière imprimiu sua visão futurista: couro rígido, látex translúcido e veludo intenso compunham um mix de texturas inesperado.



As bolsas, sempre um destaque na Louis Vuitton, surgiram reinventadas. A clássica Keepall se transformou no novo L’Express, com linhas refinadas e cores suaves, enquanto formatos inusitados – estojos de violino e bolsas que lembravam gaitas de fole – davam um toque lúdico ao desfile. Nos pés, botas Chelsea robustas e sapatos com solas espessas adicionavam peso ao caminhar apressado das modelos, que cruzavam o átrio como se estivessem prestes a perder um trem.


Entre as presenças ilustres, atrizes como Saoirse Ronan, Alicia Vikander e Emma Stone assistiam à última viagem de Ghesquière na temporada. No final, uma ovação calorosa selou um desfile que, mais do que uma coleção de roupas, foi uma declaração de movimento. "Quis capturar o dinamismo e os encontros fugazes de uma estação de trem parisiense", disse o designer. E ele conseguiu: cada peça parecia carregar um destino, um bilhete para o futuro da moda.

 
 
 

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